Grande Prémio de Natal

No passado dia 10 de Dezembro estive presente no regresso do GP de Natal.

Esta prova pelo seu percurso e pela altura do ano é sempre muito motivante e propensa a fazer grandes tempos. Mesmo tendo mudado a meta para a rotunda do Marquês de Pombal e assim eliminado a descida da totalidade da Avenida da Liberdade. A prova acabou por ter um perfil muito idêntico, pois o local escolhido para a partida (Alto dos Moinhos) tinha um perfil de descida parecido com a parte final habitual.

Cheguei cedo e estacionei perto do metro do Marquês, fui comprar o bilhete e voltei ao carro para me preparar e passado algum tempo seguir para o local da partida. Estava um dia muito ameno e optei por usar uma "singlet" e sem qualquer sinal de frio e sem vento, fiz um breve aquecimento até ao estádio da Luz e volta.

Tinha uma pequena ambição, um mínimo, ficar abaixo dos 45 minutos. Um segundo objectivo baixar do 44... Não me posso queixar de engarrafamento na partida, estando na box dos 50 minutos parti logo no ritmo pretendido sem ter que andar com muitos zig-zagues, na zona de Carnide acaba a primeira descida e há umas breves subidas e o ritmo abranda (mas esta parte já existia nas outras edições), mas consegui manter o ritmo pretendido. O que acaba sempre por estragar o ritmo são os túneis da Avenida da República, que com a tentativa de manter a velocidade, as rampas de saída vão fazendo moça e olhando para o registo da prova, nota-se que ali antes do Saldanha há uma saliente baixa de ritmo.

Acabo com 44m10s e com a sensação que podia ter dado algo mais, é curioso que na última edição em 2021 fiz exactamente o mesmo registo.

Agora vou rolar por aí e em 2024 volto às provas, mas antes ainda devo aparecer por aqui par fazer um balanço do ano.

Fiquem aqui com o registo no Strava:

Abraços e boas corridas! 

Meia Maratona dos Descobrimentos

Apesar de ter previsto e estar inscrito na Meia da Nazaré, por motivos pessoais, este ano tive que marcar falta.

No passado domingo estive mais uma vez presente na Meia Maratona dos Descobrimentos em Lisboa. Este ano senti que tinha uma grande participação, mesmo quando fui buscar o kit no feriado dia 1 e mesmo na prova.

Cheguei por volta das 8:30 e no meu local habitual de estacionamento, já se notava a a grande afluência, a prova de 10K começava pouco depois das 9:00 e isso também fez com que estivesse já bastante gente. Fui assistir à partida dessa prova e ver como estava o ambiente, depois fui até ao carro, fazer os últimos preparativos e desci para a partida que foi às 10:00, a zona dos sub1h45 já estava completamente congestionada e por isso foi para a a zona anterior.

Foi dada a partida e demorei bastante até passar pelo ponto em que se carrega no botão de "start", depois tive que ir com calma para não ir aos zig-zags e fui aumentando gradualmente o ritmo, mas olhando para os dados, só depois do km 4 é que entrei na velocidade que pretendia para esta prova. A partir desse ponto começamos a reparar que são sempre os mesmo que vão ali no nosso pelotão, sinal que já vamos em velocidade de cruzeiro.

O objectivo era fazer abaixo de 1h38m, mas esta prova tem características que levam a que sejam feitos bons resultados, temperatura, céu encoberto, bastantes lebres, percurso plano com poucas curvas. A única zona que, de facto, me faz reduzir o ritmo é entre o Cais do Sodré e Sta. Apolónia, o empedrado irregular obriga a uma atenção especial ao chão o que que natural mente faz a velocidade diminuir.

No regresso, depois de passarmos o mercado da ribeira - Km 15 - senti-me bem e aumentei o meu ritmo e comecei a fazer ultrapassagens e, muito raramente, a ser ultrapassado. Sempre controlado e com boas sensações.

Terminei com o tempo de chip de 1h36m02s, que nunca me passaria pela cabeça alcançar, mas vendo agora, se tivesse tido um início mais fluido, teria baixado do minuto 36, confortavelmente.

No próximo fim de semana, vou tentar fazer outro bom tempo no GP de Natal de Lisboa, apesar deste ano não terminar com a descida da Av. da Liberdade.

Fiquem com o meu registo no Strava:

Abraços e boas corridas.

20 Km de Almeirim

No passado Domingo, dia 29, estive presente em mais uma edição da clássica 20 Km de Almeirim.

É uma prova bem participada cerca de 500 na prova principal e cerca de 400 nas outras, apesar de ser a única que ainda persiste nesta distância, as pessoas gostam do desafio, do percurso plano, do acolhimento e da boa organização. Para além da prova principal, também se realiza uma prova de 10K e uma caminhada.

Desde a maratona, não fiz nada de treino especial, apenas rodagem ao sabor do que o corpo pedia. Não tive mazelas e por isso só parei dois dias até voltar à estrada.

Este ano fiz menos um minuto que o ano passado - 1h33m07s - mas do que me recordo da prova de 2022, este ano fui mas certinho e sem quebras no final. A segunda metade foi completamente debaixo de água, o que até nem é mau, mas já dentro da ruas de Almeirim, a quantidade nas poças e a aderência, afectaram o ritmo nos 2 a 3 km  finais.

Fiquei muito contente com o resultado final. Agora sigo para outra clássica na Nazaré.

Têm aqui o registo Strava:

Abraço e boas corridas!

 

Maratona de Lisboa

Este domingo fiz a minha 25ª maratona (para esta contabilidade entram também as ultras), fiz um tempo sonhado e realista, mas inesperado.

Realista porque foram 14 semanas de treino com 1000 km, compostas de muita subida à serra de Sintra, de repetições de rampas, alguns intervalos ritmados, algumas semanas acima dos 90 km.

Sonhado porque desde a Maratona de Londres em 13 de Abril de 2008 (nem o Strava existia), que não fazia um tempo abaixo das 3h30m. Tive uma fase depois dessa maratona em que os objectivos eram cumprir a distância sem stresses e dores e por coincidência, para esta prova lembrei-me de usar a camisola dos “Marathon Maniacs” - para se conseguir ser membro “bronze” e obter aquela camisola era necessário ter 2 maratonas em 3 semanas e 3 maratonas em 3 meses e eu cumpri os critérios com a Maratona de Sevilha em Fevereiro, Maratona de Madrid em Abril e a Gold Marathon “Carlos Lopes” Lisboa em Maio tudo em 2009 - isso na tal fase que referi acima.

Inesperado porque as condições não iam ser as ideais, calor, uma alteração de horário de partida na véspera (passou das 8h00 para as 7h00) a reduzir as horas de sono, o factor do ano passado em que a parte mental deu o estouro.

Despertador às 3h30, não moro muito longe de Lisboa, mas gosto de ter tempo para esticar as pernas e fazer os meus rituais, às 4h30 lá fui de carro para o meu local de estacionamento habitual, perto da chegada e perto do Cais do Sodré. Apanhar o comboio que ia bem cheio chegar ao local da partida, dar os toques de “maquilhagem” final, entregar a mochila e ir para o local de partida.  

Os primeiros 5K são sempre feitos em modo de aquecimento, sem baixar das 5:15/km, ainda fui um pouco à conversa com o grande Fernando Andrade que já vai das 70 e tais maratonas. Depois dos 5K começo à procura do ritmo que queria, ali por volta das 4:50/km, é uma parte que até tem umas descidas na baía de Cascais e algum apoio dos espectadores. Em termos de gestão do calor, a estratégia é simples, despejar quase a garrafa inteira na cabeça, e às vezes duas garrafas. Em termos de reforço calórico, desta vez experimentei umas barras tipo goma da Gold Nutrition, aos 10K, 20K e 30K e levei também uma cápsula de electrólitos que tomei aos 25K.

Antes da meia-maratona já tinha passado a lebre das 3h30m (ainda pensei ficar ali abrigado no comboio), como me sentia bem segui ao meu ritmo, se mais tarde eles me passassem, tentaria ficar com eles.

Consegui manter o meu ritmo até cerca dos 32K, depois baixou um pouco, mas mesmo por fadiga natural, nada de dores ou pensamentos negativos, mesmo assim dentro dos 5:05/km, quando viro para o arco da Rua Augusta e vejo que vou conseguir, fiquei super satisfeito por conseguir um tempo destes aos 54 anos.

Tenho que deixar aqui uma nota para a arma secreta que foram os ténis Saucony Endorphin Pro 3, pela primeira vez uma prova com placa de carbono e realmente fazem bastante diferença, facilitando muito a cadência elevada. Mas há de aparecer por aqui alguma coisa só sobre eles.

Fica aqui a minha prova no Strava:

Abraços e boas corridas!

Corrida do Tejo

A minha participação na clássica Corrida do Tejo, uma prova de 10 K que reuniu mais de 6000 atletas à chegada, foi mais um marco na minha preparação para a Maratona de Lisboa, agendada para o início de Outubro. Esta corrida já faz parte do meu calendário anual e, mais uma vez, foi incorporada no meu plano de treino, proporcionando uma oportunidade valiosa de avaliar o meu desempenho e resistência.

Inicialmente, tinha planeado calçar os ténis que estão destinados à maratona, mas a previsão de mau tempo, com chuva intensa, levou-me a reconsiderar essa escolha. Afinal, é preciso proteger o calçado que será fundamental para a minha performance na maratona. 

A Corrida do Tejo e a sua partida costuma ser um tanto "engarrafada", especialmente para aqueles que almejam tempos rápidos. No entanto, após o ponto de viragem no Alto da Boa Viagem, os corredores finalmente conseguem entrar na sua "velocidade de cruzeiro". No meu caso, o objetivo era manter um ritmo forte e constante durante toda a corrida, o que consegui, apesar do vento contra que persistiu ao longo do percurso. O resultado foi um tempo de 46m46s, com uma estratégia de split negativo nos últimos 5 quilómetros - um ritmo de 04'43"/km nos primeiros e de 04'35"/km nos segundos. Terminei a prova em 684º lugar na classificação geral e em 74º no meu escalão, V50.

Vale a pena destacar a eficiência dos dois postos de abastecimento, localizados nos quilómetros 4 e 7, bem como na área de chegada. 

Deixo aqui a minha prova no Strava:

Abraços e boas corridas!

Meia Maratona de S. João das Lampas

A minha participação na Meia Maratona de São João das Lampas, carinhosamente conhecida como "Meia das Rampas," representou um regresso após um hiato em 2022. Esta prova é notória pelo seu perfil de terreno acidentado, o que a torna um desafio único no calendário de corridas. É um evento que exige não apenas resistência física, mas também uma compreensão refinada da estratégia de corrida. Os corredores experientes sabem que é imperativo não sucumbir ao entusiasmo das descidas, que, paradoxalmente, também podem desgastar consideravelmente. O segredo reside em gerir o esforço e poupar energia para as inclinações íngremes que nos aguardam. 

Definindo o meu objetivo pessoal para a corrida em torno de 1 hora e 45 minutos, o que equivale a manter um ritmo constante de 5 minutos por quilómetro, embarquei nesta jornada com determinação inabalável. O resultado superou as expectativas, pois completei a prova em 1h45m40s. Após os primeiros 5 quilómetros, não me recordo de ter sido ultrapassado, mas sim de ultrapassar outros corredores, o que injetou uma dose extra de motivação. 

A organização deste evento, liderada por Fernando Andrade, manteve o seu padrão de excelência. Numa prova com 210 participantes, consegui o 73º lugar na classificação geral, bem como o 12º lugar no meu escalão, V50. É importante destacar que esta prova não se limitou apenas à Meia Maratona, pois simultaneamente decorreu a Meia Rampa, com cerca de 13 quilómetros. 

Após cruzar a linha de chegada, não há recompensa mais saborosa do que desfrutar de uma fatia de melancia fresca e alguns bolinhos regionais. Essas pequenas indulgências ganham um sabor especial após a superação de um desafio físico como este. A Meia Maratona de São João das Lampas é muito mais do que uma mera prova desportiva; é uma celebração da resiliência, da estratégia e da paixão pela corrida. Aguardo com entusiasmo as próximas edições desta corrida única e as lições que ainda estão por vir.

Deixo aqui o registo do strava:

Abraços e boas corridas!

Corrida de Santo António

No domingo passado, dia 4 de Junho, participei da Corrida de Santo António. Foi uma prova de 10 km com cerca de 2000 pessoas. Já tinha corrido em 2018, à noite, no centro de Lisboa. A partida e chegada foram na Praça do Império, em frente ao Mosteiro dos Jerónimos.

Apesar de começar às 9:00, estava calor, com cerca de 20ºC. A prova era plana, com algumas curvas apertadas, mas depois de entrar na Avenida da Índia em direção a Algés, consegui manter o ritmo desejado. O abastecimento aconteceu perto dos 6 km e não havia muito vento.

Meu objetivo era completar a corrida em menos de 45 minutos, o que significa uma média abaixo de 4:30 min/km. Nos primeiros 5 km, consegui correr a uma média de 4:27 min/km, mas nos segundos 5 km não consegui melhorar além de 4:33 min/km. Tentei aumentar a velocidade, mas não consegui.

 

 

Ao final da prova, em vez de receber uma medalha, recebi um manjerico num vaso, que é uma tradição.

Vejam aqui o registo no Strava:

 

 

Agora, vou descansar um pouco e em breve começarei o ciclo para a Maratona de Lisboa. 

 

 

Abraços e boas corridas!

Corrida de Belém

No passado domingo, participei na Corrida de Belém, uma prova de 10 km que contou com a presença de cerca de 800 participantes. Foi a minha primeira participação nessa corrida. A partida e a chegada ocorreram na pista do mítico estádio do Restelo. O clima estava quente, com uma temperatura em torno de 20ºC, e a largada foi às 9h30.

A prova teve início descendo do estádio em direção à Avenida da India. Após uma volta na pista, eu estava um pouco preocupado com a saída apertada do estádio, mas tudo correu bem. Até o quilómetro 8,5, o percurso era completamente plano e o vento não era forte.

No entanto, devido às celebrações do 38º na noite anterior, juntamente com alguns excessos alimentares e uma noite mal dormida, não tinha grandes expectativas para a corrida. O meu único objetivo era estar tranquilo e completar a prova com um ritmo em torno de 4 minutos e 45 segundos por quilómetro.

Felizmente, consegui alcançar meu objetivo de ter uma prova tranquila e manter o ritmo desejado. Apesar da subida final para entrar na pista do estádio, consegui superar o desafio. Meu tempo final foi de 47 minutos e 58 segundos, ficando em 195º lugar na classificação geral e em 26º lugar na minha categoria.

Na próxima semana, estarei de volta à mesma região para participar na Corrida de Santo António. 

Abraços e boas corridas!

3500 km de ténis de corrida

Os meus ténis de corrida - Kalenji Run Active - foram os meus fiéis companheiros desde junho de 2019. Juntos, percorremos mais de 3500km de asfalto e terra batida, enfrentando desafios que vão desde trilhos de montanha até à agitação das ruas. E o que dizer destes ténis? Eles têm resistido bravamente ao teste do tempo e da quilometragem, mantendo-se leves, confortáveis e resistentes, mesmo após tantas corridas.

Correr é muito mais do que apenas pôr um pé à frente do outro. Correr é sentir o vento na cara, é ouvir a natureza ao nosso redor, é libertar a mente e esquecer os problemas do dia-a-dia. E quando estamos a correr, o nosso equipamento tem um papel fundamental. Estes ténis de corrida têm sido uma extensão dos meus pés, proporcionando-me o suporte e a estabilidade que eu precisava para correr com confiança e segurança.

Percorrer mais de 3500km é um grande feito, e é incrível pensar em todas as aventuras que estes ténis já me acompanharam.

Então, para onde podia ter ido com estes ténis de corrida? A resposta é simples: para onde eu quisesse. Com um raio de 3500km, havia inúmeras possibilidades para explorar.

Vejam até onde vão tantos quilómetros:

 Adeus e obrigado!

Corrida 1º de Maio

Na passada segunda-feira participei em mais uma corrida 1º de Maio, este ano teve cerca de 600 participantes e, como é tradicional, a partida e chegada na pista do estádio 1º de Maio. Este foi um regresso a esta prova, pois não participava desde 2017, e uma das primeiras coisas que notei foi que estava calor, com a temperatura acima dos 20º. Talvez seja uma boa ideia para as próximas edições da prova a partida ser mais cedo uma hora, para evitar o pico de calor durante a prova. No entanto, a organização esteve muito bem em dividir os abastecimentos em quatro pontos diferentes.

Os primeiros 10 km da prova são praticamente sempre a descer, desde a zona de Alvalade, passando pela Avenida da República, Avenida da Liberdade, Praça do Rossio e Terreiro do Paço. É uma parte muito agradável da prova, que permite correr com um ritmo mais rápido. A partir da Praça do Martin Moniz e com a entrada na Avenida Almirante Reis, começa-se a pagar tanta descida com uma subida praticamente até ao final, o que torna a segunda metade da prova muito mais desafiante.

Apesar da subida, senti-me sempre bem durante a prova, sem ter grandes quebras. A minha estratégia de corrida correu como previsto, com um ritmo controlado abaixo dos 4:45m/km. Nos primeiros 10 km, fiz uma média de 4:35m/km e nos últimos 5 km acima de 5:00m/km. Mesmo assim, acho que ultrapassei mais pessoas do que fui ultrapassado. O meu tempo final foi de 1h11m21s, o que me colocou em 164º lugar na classificação geral e 26º lugar no meu escalão.

Deixo aqui o resumo da prova no Strava:

Agora, ainda tenho mais duas provas de 10 km antes de fazer uma pequena pausa.

Abraços e boas corridas,

Corrida da Caixa

No passado domingo, participei na primeira edição da Corrida da Caixa, uma prova de 10 quilómetros que decorreu nas avenidas novas em Lisboa. Foram cerca de 1000 participantes, tivemos a oportunidade de correr num percurso que passou por alguns dos pontos mais emblemáticos daquela zona, como o Campo Pequeno, Entrecampos, Campo Grande, Cidade Universitária e Saldanha.

Apesar do calor que se fez sentir, a partida e chegada junto à sede da Caixa Geral de Depósitos proporcionou uma óptima atmosfera para os participantes. Para além da corrida, havia ainda caminhada de 5 k e corridas para as crianças. O percurso teve algumas zonas com sombra, como túneis e prédios, o que ajudou a suportar a temperatura.

No que diz respeito à minha prova, correu bem. Consegui manter um ritmo perto dos 4:30/km e, apesar da subida da Av. Fontes Pereira de Melo até ao Saldanha ter diminuído um pouco o meu ritmo, acabei por fazer abaixo dos 46 minutos. Fiquei em 19º no meu escalão 50-54 e em 135º da geral.

Para a organização, gostaria de deixar um conselho. Em dias como este de calor, seria muito útil ter dois abastecimentos ao longo do percurso, para que os participantes pudessem reabastecer-se de água mais frequentemente.

Deixo aqui o registo Strava da minha prova:

A próxima prova em que irei participar será a Corrida do 1º de Maio, onde espero ter um bom regresso passados alguns anos.

Abraços e boas corridas!

Corrida dos Sinos

No passado domingo, participei na minha 11ª Corrida dos Sinos em Mafra, uma prova que já se tornou uma tradição na minha vida. Foi uma experiência bastante gratificante, pois alcancei o meu melhor tempo desde 2017 e um dos meus melhores tempos de sempre em Mafra.

Durante estes anos de participação na corrida, tenho vindo a colecionar os sinos que são oferecidos como medalhas de participação. Com a minha 11ª participação, também adicionei mais um sino à minha coleção.

Porém, este ano houve um pequeno contratempo devido à mudança de hora. Cheguei 2 horas antes da partida, convencido que a partida era às 10:00, quando na realidade era às 10:30. Foi um momento confuso, mas consegui gerir o tempo da melhor forma e fazer o aquecimento necessário antes da prova.

O dia esteve nublado antes da partida e com algum vento, mas acabou por estar sol. Comecei com o ritmo que tinha pensado para a prova, cerca de 4:40 por km, mas nos primeiros quilómetros senti-me algo preso. No entanto, após a passagem pelo Convento de Mafra, a descida ajudou-me a atingir o ritmo desejado. Como em anos anteriores, havia sempre muito público a apoiar ao longo de toda a prova, o que ajudou a manter o ânimo e a motivação.

Se dividirmos a prova em três blocos de 5km, o último é o mais difícil em termos de ritmo, com mais subida e vento contra. Apesar disso, consegui manter o ritmo a que me tinha proposto e terminei a prova com um tempo de 1h10m40s. Fiquei classificado em 296º lugar na geral e em 44º lugar no meu escalão M50, o que foi bastante satisfatório.

Ao terminar a prova, recebemos mais uma garrafa de água e uma maçã, mas senti falta dos doces regionais que foram oferecidos em anos anteriores. No entanto, gostei da alteração que fizeram no escoamento dos atletas que acabavam a prova, contornando o resto da pista. Após a prova, fiquei a desfrutar do parque em família e levámos um picnic. Descobrimos uma zona novinha em folha para prática de skate, o que mostra que o parque está sempre a ser melhorado.

Foi mais uma experiência fantástica na Corrida dos Sinos em Mafra, deixo aqui a minha prova no Strava:

Abraços e boas corridas!

Meia Maratona de Lisboa

Olá a todos! 

Hoje venho contar a minha experiência na Meia Maratona de Lisboa, também conhecida como "Meia da Ponte". Este ano participei novamente (pelas minhas contas foi a oitava...) e apesar de ter feito mais 4 minutos do que na minha última meia maratona em Cascais, não posso deixar de sentir orgulho pelo meu desempenho.

 

No entanto, não posso negar que houve algumas causas que afetaram o meu desempenho, como o calor que se fez sentir e a espera em pé durante cerca de 2 horas antes da corrida. Comecei sem exageros, mas quando passamos o primeiro km, olhei para o meu relógio e percebi que não o tinha iniciado. Ainda assim, continuei focado e motivado para alcançar o meu objetivo.

Este ano, tivemos uma alteração ao percurso devido às obras no Cais Sodré, o que nos obrigou a fazer um retorno alguns quilómetros à frente na via rápida de saída da ponte, antes de descer para Alcântara. Apesar disso, tentei manter o meu ritmo, mesmo que abaixo dos 5m/km, e fui arrefecendo a temperatura do meu corpo nos abastecimentos.

Foi incrível fazer parte dos cerca de 12.000 participantes só na meia maratona, e depois ainda tivemos mais cerca de 15.000 pessoas nos 10K/Caminhada. No final, apesar do cansaço, sabia que tinha dado o meu melhor e nada melhor do que um delicioso gelado da Olá para celebrar esta conquista!

Vejam aqui os últimos 20K da corrida no strava:

Abraço e boas corridas!

Meia Maratona de Cascais

A Meia-Maratona de Cascais deste ano foi um desafio emocionante para mim, juntamente com cerca de 2000 outros corredores que percorreram a bela estrada do Guincho. Foi a minha primeira vez nesta prova, e eu estava animado para ver o que conseguiria fazer.

O dia de sol não foi frio, e o vento também não causou muitos problemas durante a corrida. A paisagem linda de Cascais, com suas praias e mar, tornou a corrida ainda mais desafiadora e recompensadora. Antes da partida, não tinha grandes expectativas, mas ainda assim, estava determinado a fazer o meu melhor.

A partir da 1 hora de prova, entre os 12 e 13 km, senti a necessidade de baixar o ritmo um pouco. Mesmo assim, continuei a correr com determinação e dei o meu máximo até a linha de chegada. Completar minha primeira Meia-Maratona de Cascais foi uma grande conquista para mim e uma óptima maneira de começar as provas no ano de 2023.

A minha participação na Meia-Maratona de Cascais foi um dia maravilhoso e cheio de realizações. Corri com determinação saiu-me muito bem, completando mais uma meia abaixo de 1h40m. Estou orgulhoso de mim mesmo por ter completado esta prova e ansioso por novos desafios no futuro.

Vejam aqui a minha prestação no Strava:

Abraços e Boas corridas