segunda-feira, dezembro 30, 2019

São Silvestre de Lisboa

A minha última S. Silvestre tinha sido em 2010 em Lisboa, ainda a partida e chegada eram na praça do Rossio...
Nas semanas que passaram desde a meia dos descobrimentos não tive muitos treinos e na semana da tempestade Elsa até optei por estar abrigado no quentinho. Depois veio o Natal e sempre vamos provando aquelas coisas que evitamos durante todo o ano e o resultado é toxinas no corpo e algumas gramas a mais.
Fui para fazer o melhor possível, estava na zona dos sub50 e na primeira onda, mesmo assim senti muito desgaste, nos primeiros 2 ou 3 km para manter o ritmo, com tanta ultrapassagem. Depois da viragem em frente às “janelas verdes” já tinha estabilizado o ritmo. Na zona da “praça do comércio” sinto que a bateria já não vai dar para fazer uma subida da avenida muito confortável, o meu ritmo cardíaco prova que eu ia na “red line” mas estava a ser passado em vez de passar, e o “bandeira” das 4:30 estava a afastar-se cada vez mais… feita a rotunda e vamos dar o máximo no ultimo km!... fiz 3:59 (já não foi mau) e não deu para baixar dos 45 minutos por 20 segundos. Fiquei com a sensação de ter dado o máximo e de ter gasto algumas das calorias que foram ingeridas a mais.
Foi muito bom participar numa prova com mais de 10.000 atletas e com uma grande moldura humana em todo o percurso, esta peca apenas por estar muito passiva pelo menos para os atletas de pelotão.
Em breve vou publicar aqui o balanço de 2019 e os planos para 2020.
Aqui fica a minha análise (review) da São Silvestre de Lisboa:

Pontos Positivos:
  • WC 
  • percurso e espectadores
  • muitos participantes
  • ondas de partida
  • km final cronometrado
  • medalha e saco final
Pontos Negativos:
  • talvez colocar a partida um pouco mais atrás na avenida para o pessoal se espalhar mais...
O meu registo no Strava:


Um bom ano e boas corridas!

segunda-feira, dezembro 09, 2019

Meia Maratona dos Descobrimentos

Ontem marquei mais uma presença nesta agradável prova na cidade de Lisboa.
Tenho andado a cumprir os 5 treinos por semana com um deles a ser mais de ritmo e um mais para o longo...
Para a edição deste ano decidi fazer o contrário dos outros anos, começar a abrir e ver até onde dava o depósito. Até ao primeiro retorno antes de Algés é tentar passar gente e apanhar um pelotão que vá no ritmo desejado, arranjei uma lebre - um moço com cerca de 2 metros e ar de estrangeiro e tentei ir com ele o mais possível, cheguei ao Cais do Sodré nos 10K e comecei a ficar para trás, depois vem aquele piso tramado e tento encontrar ainda algumas reservas que conseguem durar até aos 15K, mas a partir daí senti que realmente o meu nível de esforço era o mesmo, mas as pernas já não respondiam, o sentimento era positivo mas sentia mesmo que o depósito estava na reserva e tentei usar o restinho para não estragar o que estava feito na primeira parte. Consegui fazer menos 2 minutos que o ano passado e ficar à beira de baixar das 1h36m. Cruzei a meta com a minha filha Maria que entrou na última curva, a Inês ficou a ver com a mãe.

Este ano vou atacar uma São Silvestre, neste caso a de Lisboa e vamos lá tentar gastar os estragos do Natal.

Aqui fica a minha análise (review) da Meia Maratona dos Descobrimentos:

Pontos Positivos:

  • WC (o pessoal estava ao engano a fazer fila nas duas existentes na meta, mas haviam muitas no local de patida)
  • percurso
  • muitos participantes
  • zona de chegada com muita fluidez
  • abastecimentos com gel e tudo
Pontos Negativos:
  • não tenho nada a salientar
O meu registo no Strava:

Abraços e boas corridas!