quinta-feira, abril 26, 2007

Pirata Trinarajus


No dia da Liberdade, participei pela GAFE no segundo percurso da 71ª Estafeta Cascais-Lisboa (lembro-me de ver esta prova na TV, nos tempos do benfica-sporting, andavam por lá o Leitão, Aniceto, Canário, Mamede, Lopes e Gémeos Castro), foi uma grande responsabilidade esta de representar uma equipa com um nome já confirmado na cena nacional.
Os precursos forram os seguintes:


  • Cascais - Estoril - 3K - António Bento


  • Estoril - Parede - 4K - Nuno Cabeça


  • Parede - Paço d'Arcos- 7K - Luis


  • Paço d'Arcos - Algés - 6K - Elvis


  • Algés - Lisboa - 5K - Paulo

Fui eu que escolhi o meu percurso devido à distancia no triatlo e também para testar a forma e algum equipamento. Começei o primeiro Km abaixo de 4:00/km apesar das duas rampas, o segundo fiz 4:00/km certos e nos dois ultimos subi mais uns segunditos e a média final foi de cerca 4:08/km, passei cerca de 3 equipas!
A parte seguinte também foi muito fixe, porque iamos no carro do nosso Director Desportivo - Carlos Ferreira, e parecia uma prova de ciclismo iamos a acompanhar os nossos atletas a gritar o ritmo e a dar água, e a moralizar.
Resultado, ficámos em 6º na categoria de populares com 1h38m em 12 equipas e com 4 minutos de vantagem sobre a 7ª.
Abraços a todos e parabéns!

segunda-feira, abril 16, 2007

Dourada?

Foto do ciclista Antonio Bento
Este domingo fui ajudar o meu companheiro Carlos Ferreira a completar a sua 8ª maratona e a segunda em menos de 30 dias.
Tinha planeado fazer apenas 15 Km, esperei debaixo da ponte no décimo quinto quilómetro e dei a volta até ao estádio com regresso e final pouco depois dos 30 Km (the wall).
A lebre inicial (Pedro Teixeira) teve o cuidado de fazer a inscrição no dia anterior, quando terminou a sua prestação cerca dos 22 Km, passou-me o testemunho, e eu passei ao Pedro Oliveira (lebre que levou o atleta à meta) até às 3h35m de prova.
Quando estava à espera, vi passar os primeiros atletas e alguns de ritmos relativamente elevados, e tive alguns pensamentos relativamente a esta prova e ao cenário da maratona em Portugal:
- “Xiiii, pareço aqueles habitantes das aldeias da Mauritânia quando passa o Lisboa – Dakar, estou aqui sozinho a aplaudir cada um dos atletas que vai passando, sei que este som não significa muito para eles, mas eu sei reconhecer o que custa ali andar, não só hoje mas os meses que antecederam…”
- “E este senhor amblíope, tem a coragem de vir aqui a correr sem guia, já chocou contra nós e tropeçou algumas vezes nos passeios do Estádio Nacional, coragem mesmo….”
- “Isto aqui nos abastecimentos está um pouco apertado de mais! Não é preciso tanta gente para 2 ou 3 atletas que passam de vez em quando!”
- “O que se passará na cabeça destes nórdicos? Será que estão arrependidos? Ou pensam que os lisboetas, gostam tão pouco de maratonas que saem da cidade para que ela ainda fique mais deserta e triste que um normal fim-de-semana?”
- “Será que vale a pena continuar a fazer esta prova? Qual é o objectivo de organizar esta prova?”

Abraços,

NOTA: já não vou ao Cartaxo, vou ao 1º de Maio e talvez a estafeta Cascais - Lisboa

segunda-feira, abril 02, 2007

Uma corrida do Carrilhão!

Foi a minha primeira vez na Corrida dos Sinos, pelo menos em termos oficiais pois o ano passado tinha acompanhado a prova, mas ao lado.
Dividi a corrida em 3 partes, tinha planeado fazer em crescendo, tipo - 5km a 5:00, 5Km a 4:40 e 5km a 4:30, mas acabei por fazer os primeiros 5km a um ritmo bem mais rápido do que o previsto, apesar da percepção do esforço o dar como 12 a 14 na escala de Borg, os segundos 5km foram claramente beneficiados pelo recorte geológico e foram feitos em 22:00 min., esse recorte teve um retorno nos ultimos 5 km que foram feitos a um ritmo de 4:36, para não me entusiasmar demasiado, meti conversa com o companheiro Carlos Lopes e consegui conter o ritmo para não ter disabores nos metros finais.
Como balanço sinto que as coisas já estão a voltar ao normal e partir daqui é sempre a melhorar.
A prova esteve bem organizada e não tenho nada a apontar, bastante público mas passivo como sempre.

A seguir será no Cartaxo...

abraços