Fidelidade à Mãe

Tal como referem o Fernando Andrade, o Luís Sousa e os manos Arons de Carvalho na revista da 35ª Meia Maratona da Nazaré, esta prova tem algo de especial que leva as pessoas a tornarem-se fieis, ao ponto de não falharem  a presença durante 30 anos, a isto acho que se pode chamar de mística, de devoção, enfim, de respeito. Eu próprio que corro desde 2004 tenho já seis participações, ou seja nunca falhei nenhuma desde que ando nisto, e não posso dizer isto de mais nenhuma prova.

Para hoje esperava-se uma tempestade, chuva e vento quanto baste, caíram umas gotas fugazes, o céu estava escuro mas a temperatura agradável, havia bastante vento, mas este elemento já é companhia habitual naquela zona. A partida foi dada pela Rosa Mota como é habitual, desta vez de apito, eu ia fazer uma rodagem rápida depois de uma semana pós maratona só com um treino, tinha planeado 4:50/km e assim o fiz, pouco depois da voltinha à vila e antes do km 5 reparo que o António Almeida ia ali naquele pelotão  ao mesmo ritmo que eu, trocámos umas palavras e seguimos juntos até Famalicão, zona de retorno depois dos 12 km, nesse ponto deixei-o ir no seu ritmo de descida que o meu já pedia uma certa acalmia, mesmo assim mantive o ritmo até aos 16 km graças ao vento pelas costas, depois tive um abrandamento mas tentei aguentar abaixo das 4:55/km.

No fim consegui 1:41:54 (acho que tenho quatro tempos na casa do minuto 41 na Nazaré) o que é mesmo muito bom para a minha condição actual e portanto um sinal motivador para o que aí vem.

Na próxima semana vou fazer o longão de 32 km ...

Abraços e boas corridas.