segunda-feira, dezembro 03, 2018

Meia Maratona dos Descobrimentos


Tive ontem mais uma participação nesta agradável prova na cidade de Lisboa.
Desde Grândola, tenho vindo a fazer rodagens de baixa intensidade e ao domingo uma volta de cerca 21km. Faltou alguma especificidade no treino para puder aguentar o ritmo pretendido durante toda a prova.
Para a edição deste ano tinha como mínimos,  ficar abaixo da 1h39m, sendo que a ambição era mesmo entrar na casa da 1h37m, tentei usar a mesma táctica de 2017, mas no último bloco de 5 km não tive pernas para baixar o ritmo, e a partir dos 17km tive que manter a velocidade até final tendo como tempo 1h38m07s - dois segundos acima do registo do passado ano. Pela pesquisa que fiz, eu escolho sempre esta prova para fazer um teste à minha disciplina em termos de ritmo e tentar que seja perfeita em termos de "negative split", talvez seja para encerrar o ano em beleza.
Uma prova internacional com mais de 5000 participantes (entre 10K e Meia maratona) ainda dá o mimo de entregar kits no dia da prova... não são todas as provas desta dimensão de se dispõem a esse processo no próprio dia. Eu, fui ao "Poço do Borratem" no sábado e levantei o meu kit sem qualquer problema.


Fonte: Diogo Baena


Em principio, foi a minha última prova de 2018, não estou inclinado para São Silvestres e este ano não vou ao trail da Ericeira. Ainda devo voltar aqui para falar dos planos para 2019 e fazer algum balanço deste ano.


Aqui fica a minha análise (review) da Meia Maratona dos Descobrimentos:

Pontos Positivos:
  • entrega de dorsais no próprio dia
  • WC
  • percurso
  • muitos participantes
  • zona de chegada com muita fluidez
  • abastecimentos com algo mais que água
Pontos Negativos:
  • não haver expositores no local de entrega de dorsais
O meu registo no Strava:

Abraço e boas corridas,

segunda-feira, novembro 05, 2018

Ultra Trail Serra de Grândola

aqui ainda levantava os pés

Tinha como objectivo para 2018 fazer a minha primeira ultra, era para ter sido logo em Fevereiro, nas terras de Sicó, mas por motivos de saúde, tal não foi possível. Entretanto os planos para voltar à maratona do Porto tiveram que ser alterados, ao pesquisar nos calendários surgiu-me esta ultra na "terra da fraternidade", são 50k com 2600m de desnível positivo (como se eu soubesse o que é isso).
sim, finisher!

Eu encaro as provas de trail de uma forma diferente da estrada, vou lá para desfrutar sem estar preso a ritmos ou tempos, apenas fui pesquisar as poucas provas que tenho no meu curriculum para ter ideia de um tempo previsto de chegada. Em termos de treino, eu não faço nada de especifico de trail, moro ao lado da serra de Sintra, faço as minha passagens por estradas e estradões, mas como ando sozinho não arrisco a ir para trilhos, (o meu relógio não dá para colocar as rotas) e há sempre tráfego de btt, toda essa falta de treino especifico vai pagar-se caro quando a coisa é a sério.
picos e mais picos, parece um pente!

os tais que não estavam à espera daquilo!

Relativamente à minha prova, devíamos ser cerca de 40, partida às 8:00 verificações de material feitas, lá fui a um ritmo moderado, nas primeiras subidas meto passo, passam uns tantos por mim, o Tiago Dionísio, dois senhores a dizerem que vão à via Algarviana e eu mantenho o meu ritmo, são 50Km e ainda agora passei os 5km, uma senhora passa por mim, eu depois passo por ela na descida, mas na subida seguinte ela passa por mim... a partir desse momento nunca mais vi ninguém da minha prova até 500 metros da meta (afinal ia um moço à minha frente e a pouca distancia) ,só tive companhia numa subida onde havia um cruzamento com atletas da prova de 25km, depois só falava comigo (e que mal que eu falava) e com os voluntários dos abastecimentos (excepto no abastecimento dos 26,5 km que me senti como invisível, com tanta gente a quadrilhar, tive que ser eu a encher as minhas garrafas e nem sequer ouvi uma palavra de incentivo). Foi mais ou menos por essa altura que a tal falta de treino especifico se fez sentir nos biceps femurais (ver imagem), na subida de um dos picos que podem ver na imagem do perfil, senti um nó na parte posterior da coxa direita, paro, respiro dou mais uns passos e igual na esquerda... tive que subir aquelas paredes com um "passito a passito" mais curto, estava convencido que só iria sofrer  nas subidas mas enganei-me, as descidas ainda eram mais assustadoras pois o músculo também prendia, restavam-me as partes corríveis (como se pode ver no perfil não são muitas) e mesmo aí não deu, tive que fazer a segunda metade em "power hike" e os km a custarem cada vez mais a passar, quando estou num "delta" olho para o lado e vejo as paredes que ainda tenho que escalar, algumas com ajuda de cordas, e pergunto-me "será que é preciso sofrer tanto para fazer uns míseros 50km?", "levantar às 4h30, fazer 1h30 de viagem, andar durante mais de 8 horas a fazer "marcor", voltar de noite para casa?".
parecem mesmo as rampas do bucket brigade da Spartan Race

Sim, também tivemos que baixar a bolinha

Custou-me tanto a passar aqueles marcos, pequenos objectivos como a distância da maratona - passada com sacrifício e a subir mais um pico com cerca de 7 horas de prova. Às 3:35 (tempo que fiz em Lisboa) estava nos 23 km. Depois dos 45, aquele ponto em que seria a rolar até à metae que nunca mais chegava... ainda passei por alguns picos aos quais chamei todos os nomes que me vieram à cabeça.

Hoje ainda estou todo rebentado, e desço escadas com muita dificuldade, sento-me com muita dificuldade (as minhas filhas dizem que pareço um velhote daqueles que usam bengala), tenho vontade de nem sequer pensar numa aventura parecida nos tempos mais próximos. É claro que ontem, quando estava sózinho na serra pensei na dureza que será fazer o mesmo desnível mas em altitude, pensei no que será fazer uma MIUT ou um UTMB, mas também pensei em Spartan Race só que em vez de estar a subir e descer com um balde de gravilha,  estava a subir e descer com dois cepos nem forma de pernas ;)

Bom, agora já sou ultra, e até ao fim do ano só tenho planeada a meia dos Descobrimentos e depois logo se verá.

Aqui fica a minha análise (review) da prova:

Pontos Positivos:
  • preço muito acessível
  • saco de presença bastante recheado
  • desafio constante
  • marcações sem falhas
  • Abastecimentos com bastante oferta
  • duche no final
Pontos Negativos:
  • poucos abastecimentos, não pela distância entre eles mas pela duração.
O meu registo no Strava:

Boas corridas!

segunda-feira, outubro 15, 2018

Maratona de Lisboa

Voltei para fazer a minha 16ª maratona. Quando me inscrevi, numa promoção ainda em 2017, a prova ainda tinha R’n’R no nome, mas depois passou a ser só EDP.

Durante a noite de sexta-feira começo a ver alertas que o furacão Leslie iria “aterrar” em Portugal continental na zona de Lisboa, fiquei admirado por não haver avisos, mas com o avançar das horas a Protecção Civil acabou por lançar o alerta vermelho e durante o dia de sábado as partidas acabaram por ser adiantadas uma hora, no caso da prova principal, era para ser às 8:00 – passou para as 9:00. Desde que a prova não fosse cancelada, eu estaria sempre presente. O novo horário até foi bom para os que não gostam de se levantar demasiado cedo. A temperatura esteve bastante amena, existia algum vento, mas tendo como referência o Guincho, já passei por bem pior por lá… Mais de 3000 participantes numa maratona é sempre um sinal positivo, os avisos de mau tempo, a alteração no nome e a má experiência de 2017, podem ter tirado mais de 1000 participantes para este ano (não sei quantos estavam inscritos), mas acho que é uma prova que só tem motivos para crescer e se implementar no calendário internacional.

Quanto à minha prova, depois dos exageros da semana passada, não estava com grandes ambições, tracei uma estratégia conservadora para 3h40m e parti a travar nos primeiros 5K a tentar fazer mais lento que 5:20/km. Tinha combinado com o Carlos que a partir dos 10 /11km ele iniciaria mais um longão de preparação para Valencia até ao Cais do Sodré (km 41), assim foi, estivemos a pôr a conversa em dia e nem dei pelos Km a passar, fomos sempre abaixo de 5:10/km e cerca do km 27 o Carlos diz-me para seguir, e eu como até me estava a sentir bem fiz uns cerca de 9 km abaixo de 5:00Km, a subida do alto da boa viagem quebra sempre um pouco mas ia a sentir-me muito bem e os km a passarem rápido. Fiz como nutrição um gel GU a cada hora e por volta da 1:30 de prova tomei uma cápsula de sais, fui sempre bebendo apenas um gole ou dois de água a cada 2,5 km e usando o resto para arrefecimento.

Acabei por fazer um tempo idêntico ao ano passado - 3h35m29s (em 2017 fiz ligeiramente abaixo do minuto 35) e a poucos metros da meta eu e outro companheiro de corrida ainda ajudámos uma senhora que desfaleceu a menos de 10 metros da meta – passou a meta em ombros e foi entregue aos socorristas (espero que tenha ficado tudo bem com a senhora dorsal 378). 

Aqui fica a minha análise (review) da prova:

Pontos Positivos:

  • Rápida adaptação ao “plano B”
  • A entrega de dorsais correu muito bem e a expo estava com bastante oferta
  • Percurso
  • Muitos participantes
  • Abastecimentos a cada 2,5 km
  • Zona de partida sem confusões
  • WC
  • Recolha de bagagens
  • Transporte gratuito

Pontos Negativos:
  • Não tenho nada a apontar
O meu registo no Strava:
Abraços e boas corridas!

segunda-feira, outubro 08, 2018

3 horas nas 24 horas a correr em Mem Martins



Pronto, não é o melhor exemplo de "tapering" fazer uma prova de 3 horas a correr na semana anterior à maratona.
Na verdade, logo que soube desta prova, fiquei curioso, e ainda por cima a realizar-se, literalmente, à porta de casa. Como é óbvio não tenho preparação nem coragem para correr 24 horas, mas quando uma das provas no "menu" é de 3 horas, é claro que teria que participar. Também havia uma prova de 12 horas e uma de 6 horas, bem como as 24 horas em equipa.
Estive com as minhas filhas a assistir à partida e depois fomos passando pelo parque para ver como estavam as coisas, até estive lá às 00h00 para ver os dois participantes das 12h a partirem.
Deixo aqui o que filme da partida:

Antes das 9:00 de sábado lá estava eu de novo, desta vez como participante, éramos cerca de dez na prova das 3 horas. O circuito era feito no parque da bacia de retenção do Algueirão e nos terrenos adjacentes, cada volta tinha um pouco mais que 2 km e era feita em terreno misto, um pouco de asfalto, terra batida, trilho, passadiço em madeira, subida e descida, curvas e rectas ;). Eu parti com a ideia de fazer um ritmo de treino, o relógio não mostrava ritmos, apenas mostrava as horas e segui ao meu ritmo num grupo de três demos duas voltas mas depois o futuro primeiro classificado começou a esticar, e eu deixei-me ficar na minha onda. Aproveitei para treinar a minha nutrição para a maratona de Lisboa no próximo Domingo, estava muito sol e calor, o circuito também tinha muito pó, por isso a cada 2 voltas enchia o meu "soft flask", acabei por fazer quase 32,5 km quando tocou o meio-dia e 16 voltas à pista.
Pelas minhas contas teria ficado em 4º lugar da geral, quanto ao escalão não sabia, pois não tinha informação da idade dos outros atletas. No entanto deixei-me ficar para a entrega de prémios, e foi com muita alegria que verifiquei que fiquei em segundo lugar no escalão V40 (o vencedor era V50 e o terceiro era sénior) o que transformou esta experiência num momento inesquecível, um primeiro podium em provas de corrida, desporto que pratico há 14 anos.
Aproveito aqui para deixar os meus parabéns à organização - Real Academia - na pessoa de Álvaro Pinto, pela excelente prova, a pensar apenas nos atletas e dando as melhores condições possíveis para que tivessem uma experiência inesquecível.


As fotos são de Orlando Duarte (Obrigado!)

Deixo aqui a minha análise review desta prova:
- organização
- logistica
- kit de participante
- Oferta do livro de Dean Karnazes - "The Road to Sparta" - "A lenda da maratona"


Pontos Negativos:
- a unica nota é o passadiço de madeira, foi arranjado mas ainda deu para tropeçar umas duas vezes

O meu registo no strava:

segunda-feira, setembro 24, 2018

Global Energy Race


Este ano resolvi variar e ir à "concorrência". Em dia de Corrida do Tejo, resolvi não me meter na maior confusão e ir experimentar a prova que realizava precisamente à mesma hora e na mesma distância mas no concelho de Lisboa.
Por motivos de treino, deixei o carro perto do local de chegada em Belém e fui a correr até à partida no Rossio (era para ser na Av. da Liberdade mas a manif dos Táxis não deixou), aproveitei para subir a Rua do Alecrim e depois de descer até aos Restauradores terminei depois de subir a rampa do Elevador da Glória, para meter alguma inclinação na semana.
A prova está bem organizada e soube adaptar-se com facilidade aos problemas ocorridos, tendo a organização comunicado a alteração via e-mail, acho estranho as camisolas terem referência a Madrid com símbolo da cidade e tudo e até a medalha diz Madrid, não vi nem ouvi qualquer explicação para o facto.
Como estava previsto bastante calor, apontei para um ritmo entre as 4:50 e 4:40/km deixei-me ficar no meio do pelotão de cerca de 1000 participantes e fui a ultrapassar durante toda a prova, fui num ritmo confortável, fazendo split negativo com um ritmo de 4:46/km na primeira metade e 4:36/km na segunda, só tenho que fazer uns ajustes no pequeno-almoço, pois o estômago com a subida do viaduto da Av. da India ia dando a volta. Conclusão: um bom treino de velocidade e agora só falta mais um longão...
A foto de A Natureza Ensina (Obrigado!)

Deixo aqui a minha análise review desta prova:
- Percurso
- organização
- WC
- transporte para a partida
- transporte de sacos
- Tempo liquido de prova

Pontos Negativos:
- t-shirt de "Madrid"??
- medalha de "Madrid"??
- distância não certificada

O meu registo no strava:

Abraços e boas corridas,

segunda-feira, setembro 10, 2018

Meia Maratona S. João das Lampas


Mais uma participação na grande clássica de Setembro, a 42ª edição da Meia Maratona de São João das Lampas. Este ano foi a minha sétima presença, sendo que a primeira foi já em 2004.
No sábado não me senti nos meus dias, senti-me pesado logo no inicio da prova e com a sensação de líquidos a chocalhar no estômago (algumas experiências em termos de nutrição), analisando agora, verifico que os primeiros 5k foram os mais rápidos, mas foram ao ritmo que tinha definido para a prova, mas ainda antes de Alvarinhos já ia com uma sensação que a prova estava mais inclinada do que o habitual, meti uma mudança abaixo e deixei-me ir. A segunda parte, após a passagem por S. João é sempre a mais agradável e este ano não fugiu à regra, acabei por ultrapassar mais do que fui ultrapassado, o que é sempre positivo. No final, mais 4 minutos do que o ano passado, mas o que interessa é que está feita, foi um bom treino e só temos que dar os parabéns ao grande Fernando Andrade.



As fotos são de Orlando Duarte (obrigado!)

Deixo aqui a minha análise review desta prova:
Pontos Positivos:

- Uma clássica
- A festa
- O apoio popular
- WC e duches
- Parqueamento
- Percurso
- Tempo liquido de prova



Pontos Negativos:

- Nada a apontar
O meu registo no strava:

Abraços e boas corridas,

segunda-feira, agosto 20, 2018

verão, veremos

Olá,

Temos que escrever alguma coisa, senão são muitos meses de ausência;)

As corridas têm sido regulares e a quilometragem até já começou a aumentar. O alvo é a Maratona de Lisboa e entretanto vou passar pela grande clássica de S. João das Lampas.
Também cometi a loucura me inscrever no fim-de-semana anterior à maratona na versão de 3h das 24h de Mem Martins, mas não podia deixar de sentir o ambiente numa prova tão perto de casa.

Assisti aos europeus de atletismo e fiquei contente com as vitórias do Nelson e da Inês mas quanto à corrida fico muito triste de não ver um único representante de portugal na maratona - prova com tantas tradições em Portugal - tive saudades daquela gente que ia lá para dar o seu máximo mesmo não sendo para ganhar como os exemplos de Alberto Chaíça ou Luís Novo. Nem nos 10.000 femininos conseguimos ser competitivos e vemos desistências sem grande explicação... acredito que mudará, nem que seja por alguma geração espontânea... Em termos internacionais vi com alegria um jovem norueguês de 17 anos (Jakob Ingebrigtsen) a vencer os 1500m e os 5000m.

No panorama da corrida em trilhos, assisti na semana passada à ultima edição de uma das provas mais antigas em portugal o Trail Nocturno da Lagoa de Óbidos. Segundo os organizadores, os "clientes" estão a mudar e querem provas mais curtas, vai deixar de ser em Óbidos (muito turismo e dificuldade em estacionar), vai deixar de ser nocturno (já há muitas provas desse género) e vai passara a chamar-se trilhos (em português)... é já um resultado do excesso de prova que eu tinha referido num post anterior.

Vou tentando aparecer mais vezes por aqui...

Abraços e boas corridas!

segunda-feira, junho 18, 2018

Quidgest Run It


Tinha marcado esta "vingança" desde a Corrida de Santo António, mas a vingança é um prato que se come frio... e ontem estava muito longe de o estar...


O calor que se fez sentir ontem em Lisboa, fez com que as expectativas de fazer menos de 45 min ficassem para outra oportunidade. Esta prova tinha sido escolhida pelo seu percurso plano, apesar do 3 retornos, é um bom local para melhorar tempos, mas acima de 25º já se torna complicado forçar o motor em rotações muito elevadas.
Esta prova contou com cerca de 260 participantes, e foi uma primeira edição - organizada pela Xistarca com uma contribuição (não divulgada) para a Associação Acreditar.  A empresa que deu o nome à prova, comprou o "pacote" completo e tivemos acesso a tempo liquido de prova com tapete de chip na partida e na meta, "lebres" para tempos definidos, bengaleiro, aquecimento e massagens no final.
A minha prova correu relativamente bem, apesar de na segunda metade estar sempre em perca, acabo por fazer mais 30 segundos relativamente à minha ultima prova de 10K, de notar pela positiva que acabo por ficar no 9º lugar do meu escalão, e pela negativa, a primeira senhora chegou quase 2 minutos depois de mim e eu fiquei no 56º posto da geral.


Aqui fica a minha análise (review) da "Quidgest Run It":

Pontos Positivos:
  • tempo liquido de prova
  • WC
  • bengaleiro
  • marcadores de ritmo
  • aquecimento e massagem no final
Pontos Negativos:
  • com tantos retornos podia-se ter planeado mais abastecimentos.
  • alguma confusão quanto à entrega de dorsais, fazendo crer que a entrega no próprio dia seria quase um favor. 

O meu registo no Strava:

Abraços e boas corridas,

terça-feira, junho 05, 2018

Corrida de Santo António




Já há muito que não “esticava” as pernas numa prova de 10k. Para terminar a primeira parte da época, optei por fazer umas provas de curta distância e a ritmo mais forte do que tenho feito. Optei por uma “clássica” de verão, com bastantes participantes (cerca de 3000), um percurso agradável e com um horário em que me costumo dar bem – 20:30h.
Parti da zona de sub 45 e fiz tudo para não envergonhar essa categoria, passei aos 5k em 21:55 e aí resolvi começar a gerir o depósito para ter combustível suficiente para chegar com algum estilo à meta… Coisa que não aconteceu. Quando entro no último km, comecei a ter uma dor na zona abdominal e continuei no meu ritmo com bastante esforço, já na Praça da Figueira o estomago começa a mandar sinais para a boca e tive mesmo que parar, a apenas 200m da meta, para vomitar… depois de respirar fundo lá consegui fazer um sprint para bater no minuto 46:01. A conclusão feliz que que mantive o apetite e tive a certeza que dei o meu máximo.
No manjerico oferecido no final, a minha quadra era de um poeta famoso - o grande Fernando Andrade.
Agora ainda vou ter mais uma experiência de 10k rápidos na zona ribeirinha de Lisboa e depois começar a planear a segunda metade da época.

Aqui fica a minha análise (review) da "Corrida de Santo António":

Pontos Positivos:
  • blocos de partida
  • tempo liquido de prova
  • dois abastecimentos e marcações
  • bengaleiro
  • manjerico
Pontos Negativos:
  • Não ter medalha

O meu registo no Strava:

Abraço e boas corridas,

segunda-feira, maio 07, 2018

Lisbon Eco Marathon




Completei ontem a minha 15ª Maratona!
O local escolhido foi o chamado "pulmão" da cidade de Lisboa - parque de Monsanto, a prova tem nome em inglês  - "Lisbon Eco Marathon" mas é apenas uma maratona de montanha com poucos participantes, apesar de, aparentemente, ser feita bastante promoção, os preços de inscrição também não ajudam a que haja mais participação.
Fui com "espírito trail" a poupar energia nas subidas e sem ligar a ritmos por km, olhando para os tempos de passagem oficiais verifico que andei sempre constante no mesmo pelotão entre o 60º e 70º classificado. Também por não ser conhecedor do terreno, e analisando agora, talvez me tenha poupado demasiado em algumas subidas das quais não tinha a certeza da extensão. Fui encontrando os postos de abastecimento previstos e com pessoal bastante atencioso, no quente dia que esteve, fizeram o seu papel, as marcações estavam bem feitas, não senti desconforto por passar algumas vezes no mesmo local. No último km ainda fui à conversa com um companheiro que estava a preparar sua quinta participação na mítica Comrades na África do Sul (que inveja) e acabámos por passar a meta em conjunto.
A distância, como podem ver no meu strava, parece ter sido de menos, mas também já vi registos na mesma plataforma com a distância correcta, pode ter sido falha no meu aparelho.
Próximas provas? para já não me quero comprometer aqui com nada (tinha dito que ia ao 1º de Maio, mas optei por me poupara para esta), se as fizer venho cá colocar o post da praxe ;).
Aqui fica a minha análise (review) da "Lisbon Eco Marathon":

Pontos Positivos:
  • horário de partida
  • local e percurso da prova
  • abastecimentos e marcações
  • zona de chegada com bastante oferta e conforto
  • alguns apoiantes franceses que iam dando moral;)
  • bengaleiro
Pontos Negativos:
  • poucos participantes na maratona (fiz 3 km a meio da prova sem ver ninguém nem atrás nem à frente)
  • t-shirt igual para todas as provas
  • medalha igual para todas as provas (?)
O meu registo no Strava:

O video do ReLive do Strava:
Abraços e boas corridas!

segunda-feira, março 26, 2018

Corrida dos Sinos



A minha colecção já conta com oito sinos.
Ontem lá estive em Mafra, como prometido. Objectivo: fazer uma prova certinha a testar os motores.
Estava muito vento e o tempo a puxar para a chuva e algum frio. Desde que entrega de dorsais mudou para a piscina ainda não afinaram a organização, continua muita confusão apesar de terem colocado balcões por número de dorsal.
Este ano tivemos a presença da grande Aurora Cunha para "amadrinhar" aprova  e até fazer uma volta nos Sininhos.
Continuo a considerar negativa a mistura das partidas da duas provas, há sempre pessoas que gostam de se colocar muito à frente na partida e depois fazer uma corrente de mãos dadas.
Quanto à minha prova, com a numerosa participação e porque me resguardei até mais tarde, acabei por sair bastante atrás no pelotão o que levou a uma média por volta dos 6:00/km nos primeiros dois quilómetros. A partir daí é o clássico, descer até ao retorno e com o depósito que sobrar fazer a discreta mas chata subida até cerca do km 14. Deu para fazer uma média de 4:46/km para um tempo abaixo de 1h13m. Uma participação positiva com um treino rápido, apesar de ter feito mais 4 minutos que no ano passado, aí bem preparado depois de regressar da maratona de Sevilha.
Agora devo aparecer de novo numa prova de 15k no dia do trabalhador, vamos continuando a treinar.
Aqui fica a minha análise (review) da Corrida dos Sinos:

Pontos Positivos:
  • Muitos participantes
  • Muito público no início
  • Uma clássica
  • O sino
  • Chegada na pista de atletismo
Pontos Negativos:
  • Partida em conjunto com a mini
  • Sem tempo liquido
  • Entrega de dorsais muito confusa
  • sem WC
O meu registo no Strava:
Abraços e boas corridas!

sábado, março 03, 2018

como vão as coisas?

Pois é, depois do GP do Fim da Europa as coisas não têm andado pelo melhor.
Desde o início do ano que tenho andado com sintomas similares à canelite, a parte muscular na canela (tíbia) esquerda tem andado com uma moinha irritante e até mesmo picadas, ao correr não se sente muito, mas quando estou parado há aquele incómodo. Talvez tenha sido causado pela mudança de terrenos e perfil do treino.
Entretanto já somei duas faltas à partida (DNS), uma das minhas provas de preparação - Peninha Skyrace e o meu objectivo para a primeira metade de 2018 - a minha primeira ultra nos 52 km do Trail terras de Sicó. No primeiro foi por algum receio de piorar os tais sintomas que tinha vindo a sentir e no segundo o vírus da gripe resolveu atacar mesmo naquela semana, a febre e a respectiva debilitação física fizeram que tivesse que desperdiçar o treino que vinha a ser feito desde Dezembro passado.
Então e agora?
Para já, aproveitei uma das recomendações para este tipo de lesões, reduzir o treino ou mesmo parar.
Este mês vou só picar o ponto na Corrida dos Sinos e depois volto a subir a quilometragem para um projecto que tenho em Maio.
Quanto aos trilhos e à ultra, não me quero comprometer para já, pelo menos no primeiro semestre.

Abraços e boas corridas,

segunda-feira, janeiro 29, 2018

GP Fim da Europa (e volta)


Apesar do nome da prova lembrar um slogan de extrema esquerda, não existe nada em comum entre a politica e esta clássica que termina no ponto mais ocidental da Europa continental e que já teve 28 edições.
A minha ultima participação tinha sido em 2010 e ontem acabei por fazer o mesmo tempo. Como tenho que fazer km por causa da minha estreia na ultra daqui amenos de um mês, resolvi não pedir autocarro para o regresso e voltar à casa de partida com as mesmas pernas que chegaram ao fim da Europa.
Devido ao grande número de participantes a partida foi organizada em duas vagas, eu fiquei na segunda que saía pelas 10:15, mesmo assim torna-se complicado conseguir um ritmo constante na dura subida da rampa da pena, sabe sempre bem chegar lá acima e respirar fundo e ir até ao primeiro reabastecimento para refrescar e hidratar, depois é seguir a bom ritmo até ao km 10, onde vamos encontrar mais uma pequena parede para trepar (a foto acima é já no final dessa subida) e depois a partir da Peninha é sempre a descer até à meta onde fiz o tempo de 1h27m26s.
Depois foi partir em busca do saco para mudar de roupa, comer qualquer coisa e iniciar o regresso com muita gente até à Azoia (pessoal que tinha deixado aí o carro) depois fui praticamente sozinho a subir até à Peninha, dois senhores passaram por mim a correr e eu ía em passo acelerado (power hiking) depois quando voltei a correr acabei por passar por um deles. Este regresso acaba por ter mais desnível, enquanto a prova teve 440m D+ ou regresso teve 542m D+ acabei por fazer em cerca de 2:08 horas e só já pelas 14:30 estava em casa com duche tomado, mas na estação de Sintra tive a sensação que não cheguei muito depois de alguns autocarros.
Na próxima semana vou ter um desafio que , tenho a impressão,  vai ser dureza a sério - a primeira edição do Peninha SkyRace - 27km com cerca de 1700m D+ mas logo se verá...

Aqui fica a minha análise (review) do Grande Prémio Fim da Europa:

Pontos Positivos:
  • percurso muito cénico
  • Muitos participantes
  • WC na Partida
  • Bengaleiro - transporte de sacos
Pontos Negativos:
  • Não haver medalha
  • Vagas de partida deveriam ser separadas por tempos previstos
O meu registo no Strava:
Abraços e boas corridas!