quarta-feira, dezembro 06, 2023

Meia Maratona dos Descobrimentos

Apesar de ter previsto e estar inscrito na Meia da Nazaré, por motivos pessoais, este ano tive que marcar falta.

No passado domingo estive mais uma vez presente na Meia Maratona dos Descobrimentos em Lisboa. Este ano senti que tinha uma grande participação, mesmo quando fui buscar o kit no feriado dia 1 e mesmo na prova.

Cheguei por volta das 8:30 e no meu local habitual de estacionamento, já se notava a a grande afluência, a prova de 10K começava pouco depois das 9:00 e isso também fez com que estivesse já bastante gente. Fui assistir à partida dessa prova e ver como estava o ambiente, depois fui até ao carro, fazer os últimos preparativos e desci para a partida que foi às 10:00, a zona dos sub1h45 já estava completamente congestionada e por isso foi para a a zona anterior.

Foi dada a partida e demorei bastante até passar pelo ponto em que se carrega no botão de "start", depois tive que ir com calma para não ir aos zig-zags e fui aumentando gradualmente o ritmo, mas olhando para os dados, só depois do km 4 é que entrei na velocidade que pretendia para esta prova. A partir desse ponto começamos a reparar que são sempre os mesmo que vão ali no nosso pelotão, sinal que já vamos em velocidade de cruzeiro.

O objectivo era fazer abaixo de 1h38m, mas esta prova tem características que levam a que sejam feitos bons resultados, temperatura, céu encoberto, bastantes lebres, percurso plano com poucas curvas. A única zona que, de facto, me faz reduzir o ritmo é entre o Cais do Sodré e Sta. Apolónia, o empedrado irregular obriga a uma atenção especial ao chão o que que natural mente faz a velocidade diminuir.

No regresso, depois de passarmos o mercado da ribeira - Km 15 - senti-me bem e aumentei o meu ritmo e comecei a fazer ultrapassagens e, muito raramente, a ser ultrapassado. Sempre controlado e com boas sensações.

Terminei com o tempo de chip de 1h36m02s, que nunca me passaria pela cabeça alcançar, mas vendo agora, se tivesse tido um início mais fluido, teria baixado do minuto 36, confortavelmente.

No próximo fim de semana, vou tentar fazer outro bom tempo no GP de Natal de Lisboa, apesar deste ano não terminar com a descida da Av. da Liberdade.

Fiquem com o meu registo no Strava:

Abraços e boas corridas.

quinta-feira, novembro 02, 2023

20 Km de Almeirim

No passado Domingo, dia 29, estive presente em mais uma edição da clássica 20 Km de Almeirim.

É uma prova bem participada cerca de 500 na prova principal e cerca de 400 nas outras, apesar de ser a única que ainda persiste nesta distância, as pessoas gostam do desafio, do percurso plano, do acolhimento e da boa organização. Para além da prova principal, também se realiza uma prova de 10K e uma caminhada.

Desde a maratona, não fiz nada de treino especial, apenas rodagem ao sabor do que o corpo pedia. Não tive mazelas e por isso só parei dois dias até voltar à estrada.

Este ano fiz menos um minuto que o ano passado - 1h33m07s - mas do que me recordo da prova de 2022, este ano fui mas certinho e sem quebras no final. A segunda metade foi completamente debaixo de água, o que até nem é mau, mas já dentro da ruas de Almeirim, a quantidade nas poças e a aderência, afectaram o ritmo nos 2 a 3 km  finais.

Fiquei muito contente com o resultado final. Agora sigo para outra clássica na Nazaré.

Têm aqui o registo Strava:

Abraço e boas corridas!

 

terça-feira, outubro 10, 2023

Maratona de Lisboa

Este domingo fiz a minha 25ª maratona (para esta contabilidade entram também as ultras), fiz um tempo sonhado e realista, mas inesperado.

Realista porque foram 14 semanas de treino com 1000 km, compostas de muita subida à serra de Sintra, de repetições de rampas, alguns intervalos ritmados, algumas semanas acima dos 90 km.

Sonhado porque desde a Maratona de Londres em 13 de Abril de 2008 (nem o Strava existia), que não fazia um tempo abaixo das 3h30m. Tive uma fase depois dessa maratona em que os objectivos eram cumprir a distância sem stresses e dores e por coincidência, para esta prova lembrei-me de usar a camisola dos “Marathon Maniacs” - para se conseguir ser membro “bronze” e obter aquela camisola era necessário ter 2 maratonas em 3 semanas e 3 maratonas em 3 meses e eu cumpri os critérios com a Maratona de Sevilha em Fevereiro, Maratona de Madrid em Abril e a Gold Marathon “Carlos Lopes” Lisboa em Maio tudo em 2009 - isso na tal fase que referi acima.

Inesperado porque as condições não iam ser as ideais, calor, uma alteração de horário de partida na véspera (passou das 8h00 para as 7h00) a reduzir as horas de sono, o factor do ano passado em que a parte mental deu o estouro.

Despertador às 3h30, não moro muito longe de Lisboa, mas gosto de ter tempo para esticar as pernas e fazer os meus rituais, às 4h30 lá fui de carro para o meu local de estacionamento habitual, perto da chegada e perto do Cais do Sodré. Apanhar o comboio que ia bem cheio chegar ao local da partida, dar os toques de “maquilhagem” final, entregar a mochila e ir para o local de partida.  

Os primeiros 5K são sempre feitos em modo de aquecimento, sem baixar das 5:15/km, ainda fui um pouco à conversa com o grande Fernando Andrade que já vai das 70 e tais maratonas. Depois dos 5K começo à procura do ritmo que queria, ali por volta das 4:50/km, é uma parte que até tem umas descidas na baía de Cascais e algum apoio dos espectadores. Em termos de gestão do calor, a estratégia é simples, despejar quase a garrafa inteira na cabeça, e às vezes duas garrafas. Em termos de reforço calórico, desta vez experimentei umas barras tipo goma da Gold Nutrition, aos 10K, 20K e 30K e levei também uma cápsula de electrólitos que tomei aos 25K.

Antes da meia-maratona já tinha passado a lebre das 3h30m (ainda pensei ficar ali abrigado no comboio), como me sentia bem segui ao meu ritmo, se mais tarde eles me passassem, tentaria ficar com eles.

Consegui manter o meu ritmo até cerca dos 32K, depois baixou um pouco, mas mesmo por fadiga natural, nada de dores ou pensamentos negativos, mesmo assim dentro dos 5:05/km, quando viro para o arco da Rua Augusta e vejo que vou conseguir, fiquei super satisfeito por conseguir um tempo destes aos 54 anos.

Tenho que deixar aqui uma nota para a arma secreta que foram os ténis Saucony Endorphin Pro 3, pela primeira vez uma prova com placa de carbono e realmente fazem bastante diferença, facilitando muito a cadência elevada. Mas há de aparecer por aqui alguma coisa só sobre eles.

Fica aqui a minha prova no Strava:

Abraços e boas corridas!



terça-feira, setembro 19, 2023

Corrida do Tejo

A minha participação na clássica Corrida do Tejo, uma prova de 10 K que reuniu mais de 6000 atletas à chegada, foi mais um marco na minha preparação para a Maratona de Lisboa, agendada para o início de Outubro. Esta corrida já faz parte do meu calendário anual e, mais uma vez, foi incorporada no meu plano de treino, proporcionando uma oportunidade valiosa de avaliar o meu desempenho e resistência.

Inicialmente, tinha planeado calçar os ténis que estão destinados à maratona, mas a previsão de mau tempo, com chuva intensa, levou-me a reconsiderar essa escolha. Afinal, é preciso proteger o calçado que será fundamental para a minha performance na maratona. 

A Corrida do Tejo e a sua partida costuma ser um tanto "engarrafada", especialmente para aqueles que almejam tempos rápidos. No entanto, após o ponto de viragem no Alto da Boa Viagem, os corredores finalmente conseguem entrar na sua "velocidade de cruzeiro". No meu caso, o objetivo era manter um ritmo forte e constante durante toda a corrida, o que consegui, apesar do vento contra que persistiu ao longo do percurso. O resultado foi um tempo de 46m46s, com uma estratégia de split negativo nos últimos 5 quilómetros - um ritmo de 04'43"/km nos primeiros e de 04'35"/km nos segundos. Terminei a prova em 684º lugar na classificação geral e em 74º no meu escalão, V50.

Vale a pena destacar a eficiência dos dois postos de abastecimento, localizados nos quilómetros 4 e 7, bem como na área de chegada. 

Deixo aqui a minha prova no Strava:


Abraços e boas corridas!


segunda-feira, setembro 11, 2023

Meia Maratona de S. João das Lampas

A minha participação na Meia Maratona de São João das Lampas, carinhosamente conhecida como "Meia das Rampas," representou um regresso após um hiato em 2022. Esta prova é notória pelo seu perfil de terreno acidentado, o que a torna um desafio único no calendário de corridas. É um evento que exige não apenas resistência física, mas também uma compreensão refinada da estratégia de corrida. Os corredores experientes sabem que é imperativo não sucumbir ao entusiasmo das descidas, que, paradoxalmente, também podem desgastar consideravelmente. O segredo reside em gerir o esforço e poupar energia para as inclinações íngremes que nos aguardam. 

Definindo o meu objetivo pessoal para a corrida em torno de 1 hora e 45 minutos, o que equivale a manter um ritmo constante de 5 minutos por quilómetro, embarquei nesta jornada com determinação inabalável. O resultado superou as expectativas, pois completei a prova em 1h45m40s. Após os primeiros 5 quilómetros, não me recordo de ter sido ultrapassado, mas sim de ultrapassar outros corredores, o que injetou uma dose extra de motivação. 

A organização deste evento, liderada por Fernando Andrade, manteve o seu padrão de excelência. Numa prova com 210 participantes, consegui o 73º lugar na classificação geral, bem como o 12º lugar no meu escalão, V50. É importante destacar que esta prova não se limitou apenas à Meia Maratona, pois simultaneamente decorreu a Meia Rampa, com cerca de 13 quilómetros. 

Após cruzar a linha de chegada, não há recompensa mais saborosa do que desfrutar de uma fatia de melancia fresca e alguns bolinhos regionais. Essas pequenas indulgências ganham um sabor especial após a superação de um desafio físico como este. A Meia Maratona de São João das Lampas é muito mais do que uma mera prova desportiva; é uma celebração da resiliência, da estratégia e da paixão pela corrida. Aguardo com entusiasmo as próximas edições desta corrida única e as lições que ainda estão por vir.

Deixo aqui o registo do strava:

Abraços e boas corridas!

terça-feira, junho 06, 2023

Corrida de Santo António

No domingo passado, dia 4 de Junho, participei da Corrida de Santo António. Foi uma prova de 10 km com cerca de 2000 pessoas. Já tinha corrido em 2018, à noite, no centro de Lisboa. A partida e chegada foram na Praça do Império, em frente ao Mosteiro dos Jerónimos.

Apesar de começar às 9:00, estava calor, com cerca de 20ºC. A prova era plana, com algumas curvas apertadas, mas depois de entrar na Avenida da Índia em direção a Algés, consegui manter o ritmo desejado. O abastecimento aconteceu perto dos 6 km e não havia muito vento.

Meu objetivo era completar a corrida em menos de 45 minutos, o que significa uma média abaixo de 4:30 min/km. Nos primeiros 5 km, consegui correr a uma média de 4:27 min/km, mas nos segundos 5 km não consegui melhorar além de 4:33 min/km. Tentei aumentar a velocidade, mas não consegui.
 
 
Ao final da prova, em vez de receber uma medalha, recebi um manjerico num vaso, que é uma tradição.
Vejam aqui o registo no Strava:
 
 
Agora, vou descansar um pouco e em breve começarei o ciclo para a Maratona de Lisboa. 
 
 
Abraços e boas corridas!

segunda-feira, maio 29, 2023

Corrida de Belém


No passado domingo, participei na Corrida de Belém, uma prova de 10 km que contou com a presença de cerca de 800 participantes. Foi a minha primeira participação nessa corrida. A partida e a chegada ocorreram na pista do mítico estádio do Restelo. O clima estava quente, com uma temperatura em torno de 20ºC, e a largada foi às 9h30.

A prova teve início descendo do estádio em direção à Avenida da India. Após uma volta na pista, eu estava um pouco preocupado com a saída apertada do estádio, mas tudo correu bem. Até o quilómetro 8,5, o percurso era completamente plano e o vento não era forte.

No entanto, devido às celebrações do 38º na noite anterior, juntamente com alguns excessos alimentares e uma noite mal dormida, não tinha grandes expectativas para a corrida. O meu único objetivo era estar tranquilo e completar a prova com um ritmo em torno de 4 minutos e 45 segundos por quilómetro.


Felizmente, consegui alcançar meu objetivo de ter uma prova tranquila e manter o ritmo desejado. Apesar da subida final para entrar na pista do estádio, consegui superar o desafio. Meu tempo final foi de 47 minutos e 58 segundos, ficando em 195º lugar na classificação geral e em 26º lugar na minha categoria.

Na próxima semana, estarei de volta à mesma região para participar na Corrida de Santo António. 

Abraços e boas corridas!